EU E O BISPO

D. Gilberto posa com uma neta de um interno da Vila João XXIII
Em agosto de 2007 resolvi “conhecer” o novo bispo de Diocese de Imperatriz. Em duas manhãs nos encontramos na residência diocesana da Paróquia de Fátima para uma entrevista que consegui publicar em O Progresso.

Ele estava então com 51 anos (faz aniversário no dia 29 de julho). Havia tomado posse como novo bispo em substituição a dom Afonso Felipe Gregory no dia 13 de novembro de 2005.

Conversamos sobre sua vida pessoal e religiosa, os desafios da Igreja Católica, temas que fervilham entre os católicos, como aborto, união entre pessoas do mesmo sexo, celibato, ordenação de mulheres, política e religião, reforma agrária. Sua opinião sobre papado do então papa Bento XVI e sua “previsão” correta de que teríamos um pontífice latino-americano.

Hoje conheço um pouco mais deste personagem marcante, carismático, de cujo arcabouço espiritual é possível extrair claramente, mesmo leigo e sem o convívio diário, a lição cristã de amor ao próximo, de humildade, solidariedade e desapego à vaidade e ao materialismo doentio.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

Jornal "O PROGRESSO" edição dia 05.08.07

Dom Gilberto: “Não podemos trair o Evangelho para agradar os homens”

O “grande exemplo de vida” para ele foi o avô materno, o comerciante português Carlos Augusto Pastana, que chegou ao Brasil em 1917 e com quem morou até os 8 anos de idade. Da avó Maria Nazaré, não lembra nada – ela morreu quando ele tinha 2 anos. Filho do marceneiro Geraldo Braga e da dona de casa Rita Pastana, é o sexto de oito irmãos. Diz que teve “uma infância normal”; gostava de correr atrás de uma bola de futebol e freqüentava a Igreja nas manhãs de domingo. Foi coroinha. “Era o que se tinha pra fazer naquele tempo numa cidade do interior, além de estudar, claro. Jogar bola e ir à Igreja era normal para os meninos da época”, conta.

Gilberto Pastana de Oliveira nasceu em Santarém (PA). Completou 51 anos no dia 29 de julho. Entrou no seminário aos 18 anos, fez Filosofia e Teologia em Belém e mestrado em Roma, sobre as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Padre durante 21 anos, foi ordenado bispo em 28 de outubro de 2005, assumindo a Diocese de Imperatriz em 13 de novembro do mesmo ano.

Trabalhador incansável, acorda às 5 e meia da manhã e não tem hora para deitar-se. Recebe entre 1 a 2 mil correspondências por mês – no orkut são cerca de 100 mensagens por semana. Gosta de lê Teologia e Psicologia, mas não dispensa os livros de auto-ajuda. Dos escritores de ficção, prefere Jorge Amado. Reserva um domingo do mês para jogar futebol com os padres da diocese.

Um dos irmãos, Geraldo Pastana, foi vereador em Santarém, deputado estadual e federal e hoje é prefeito de Belterra (PA) pelo PT.

Ao jornalista Carlos Gaby, durante duas manhãs, concedeu uma entrevista exclusiva para falar sobre sua vida, sua linha de evangelização, política e os temas que sempre colocam em foco a Igreja Católica.

Diz que não existe nem conservador, nem progressista (“isso depende do ponto de vista”); é radicalmente contra o aborto (“um crime contra a natureza”); a favor do celibato (“um dom de Deus”); critica o presidente Lula (“ele se afastou dos movimentos sociais”); alfineta os que procuram “as portas largas do Reino” (“a Igreja não vive de moda”); crê na escolha de um Papa do terceiro mundo (“mais especificamente um brasileiro”); aposta na ordenação de padres casados e mulheres (“futuramente”); e defende os movimentos que lutam pela reforma agrária (“se há luta, há necessidade”).

P - Quais desafios o sr. coloca como prioritários nesse seu começo de bispado dirigindo a Diocese de Imperatriz?
D. Gilberto – O principal desafio é articular aquilo que nós chamamos de “pastoral de conjunto”. É juntar os padres, os leigos, os religiosos, todas as lideranças e tentar fazer concretizar o plano pastoral e fazer a pastoral de conjunto. Somos influenciados pelo mundo moderno, que nos prega o individualismo, o consumismo; e o valor cristão, o valor da palavra de Deus, é a comunidade, é a partilha, a solidariedade. Então, nesse sentido é importante que unamos nossos pensamentos, unamos nossas ações, pensando em fazer esse trabalho pastoral. Esse é um desafio – articular as pastorais sociais, as pastorais catequéticas e as sacramentais.
O outro desafio é avançar em termos administrativos, de tal modo que a Igreja caminhe com seus próprios pés. Então, é importante os cristãos católicos tomarem consciência da necessidade da Igreja e, a partir dessa consciência, também manter a sua Igreja.

P - O sr. disse que preza pela “qualidade do rebanho” e não por sua quantidade. Hoje, essa qualidade é o que a Igreja Católica espera de seu rebanho em Imperatriz?
D. Gilberto – Não. Os leigos ainda precisam de formação. O leigo quer se qualificar, porque, diante dessa realidade do mundo, dessa modernidade, Jesus Cristo tem uma palavra. Jesus Cristo tem uma resposta a essa realidade. E esses leigos clamam essa formação. Eles clamam esse aprofundamento para que eles sejam essa resposta no seu ambiente de trabalho, no seu ambiente de convivência. Então, nesse sentido nós ainda estamos muito aquém daquilo que a gente imagina ou daquilo que a gente quer, ou seja, uma Igreja com comunhão e participação.
É necessário capacitar, é necessário formar nossos leigos em diversos níveis, digamos, mais simples. Por exemplo: formar lideranças que possam coordenar grupos, encontros, como lideranças que possam dar respostas a essas questões sociais, éticas, a essas questões que a sociedade nos apresenta. Então, precisamos capacitar pessoas que possam conduzir a Igreja, conduzir a sociedade.

P - Como o sr. analisa o crescimento de outras religiões, de outras seitas, em relação ao Catolicismo?
D. Gilberto – Jesus Cristo tem uma parábola em que diz que teve compaixão do povo, porque o povo estava como que sem pastor. Quer dizer, nós temos uma fatia da sociedade que está completamente abandonada. Que vive desesperada, que não tem perspectivas de vida. Então, qualquer pessoa que chegue a esse povo com promessas, dando esperanças, qualquer pessoa que chegue prometendo, é claro que esse povo vai ser atingido. Nesse universo todo, então, há muitas religiões, muitas denominações, com uma proposta, com uma visão de mundo, com uma visão de Deus que nem sempre corresponde ao Deus da Bíblia, ao Deus que é pai de Jesus Cristo, que, por excelência, é um Deus libertador, acolhedor, que salva. Então, temos que trabalhar para que as pessoas, em primeiro lugar, tenham consciência da sua dignidade, da sua vida, da sua missão, da sua vocação. Em segundo, que a partir dessa consciência, elas se libertando, libertem também os outros. Porque a consciência não é uma consciência, digamos assim, pessoal; ela deve ser uma consciência coletiva. A proposta de Deus, a proposta de Jesus Cristo, é o Reino, e o Reino é para todos.
Um dia essa consciência vai chegar, esse povo vai se encontrar. Um dia, como Jesus pede para separar o joio do trigo, também será separado o joio do trigo.

P – O Catolicismo de longe ainda tem o maior número de fiéis no Brasil. Mas o crescimento de outras denominações dentro do cristianismo é rápido e considerável, como no resto da América Latina, na África. Esse fenômeno, além da questão social, da modernidade em que as pessoas buscam a salvação e a ascensão econômica com as “promessas do Reino”, como o sr. frisou antes, tem a ver também com a liturgia, com alguns dogmas da Igreja Católica?
D. Gilberto – Acredito que não. Acho que o grande problema da Igreja Católica foi o inchamento das cidades, a mudança de cultura das pessoas, e, devido à própria organização e aos condicionamentos dos “agentes pastorais”, não deu para atender a toda essa situação. Agora, a Igreja não pode mudar sua fidelidade a Jesus Cristo. Na Bíblia diz que pessoas chegam até Jesus e dizem: “Jesus, eu te seguirei aonde tu estiveres”; e Jesus diz quais são os critérios para segui-lo. Então, o Reino também tem os seus critérios. Muitas pessoas, diante desses critérios, buscam a porta larga, elas não querem entrar no caminho. E aí, nessas seitas que aceitam tudo, que não têm uma doutrina, que não têm um código de ética, que não têm uma legislação, vão aceitando todo mundo. E às vezes as pessoas fazem isso até como uma ameaça, tentando dizer assim: “ah, mas se não for assim eu vou procurar uma outra igreja”. E o que é que nós podemos fazer diante de uma situação dessa? Nós temos que ser fiéis a Jesus Cristo – e essas são as palavras de Jesus.
Quanto à liturgia, quanto aos sacramentos, quanto à ética, nós não podemos trair o Evangelho para agradar aos homens, para agradar A ou B. Nós temos que agradar a Jesus Cristo e não agradar a sociedade, entrar na moda. A Igreja não vive de moda, não vive do imediato. A Igreja tem 2 mil anos de existência e há toda uma tradição em que ela evidentemente tenta se adequar aos tempos, mas sem trair os seus princípios, sem trair a orientação do seu fundador, Jesus Cristo.

P – O sr. acha que há um certo revisionismo negativo em relação ao papel da Igreja Católica no Brasil?
D. Gilberto – Eu acredito que existem certos preconceitos, algumas análises inverídicas, alguns fatos analisados sem o devido contexto. É muito fácil hoje pegar o passado e criticar o passado. Mas daqui a 20, 25 anos, vão estar criticando a gente? Criticando algumas ações de hoje porque talvez não estejamos vendo algumas coisas que daqui a 25 anos vão ter condições de serem vistas? Mas nisso tudo há o lado positivo que nos ajuda a crescer, a ver a situação de diversas maneiras.
O importante é a nossa fidelidade, a nossa coerência com aquilo que Jesus pregou, com aquilo que Ele anunciou, sobretudo a sua vinda. Ele veio pra que todos tenham vida, e vida em abundância. Nesse sentido, graças a Deus que a partir do Concílio Vaticano II a Igreja se abriu para o mundo, se abriu para essa visão e procurou adequar essa revelação, essa palavra, ao mundo atual.

P - Qual sua posição em relação à questão do aborto?
D. Gilberto – A minha posição é a posição da Igreja, é a posição de todo cristão. Todo aborto é um crime contra a natureza, é um crime contra a vida. Nós não temos o direito de tirar a vida de quem quer que seja, quer seja através do aborto dessas crianças quer do aborto social. Hoje muita gente morre por falta de alimento, por falta de moradia, por falta de emprego, por falta de uma vida digna. E é nesse sentido que devemos lutar contra todo tipo de morte, contra tudo que destrói a vida humana. A vida humana é sagrada, é dom de Deus. Por isso, devemos preservá-la e conservá-la. Não posso imaginar um católico que seja a favor do aborto, não posso, porque é uma contradição, uma contradição de vida, uma contradição da proclamação de sua fé. Então, somos radicalmente contra, principalmente contra o aborto e contra todo tipo de morte. Tudo aquilo que impede a vida humana é um clamor, é um pecado contra Deus e contra a humanidade.

P - E em relação ao celibato e a união de pessoas do mesmo sexo? A sua posição é a mesma da Igreja?
D. Gilberto – Sim, é a mesma da Igreja. Veja bem: Deus criou o homem e a mulher, o macho e a fêmea; foi isso que Deus criou, não é? Agora nós respeitamos, mas não podemos concordar, não podemos concordar. Precisamos é acolher, acompanhar cada situação, cada realidade, mas não podemos concordar. Tá na Bíblia: Deus criou o homem e a mulher.
Quanto ao celibato, o celibato é um dom de Deus. Jesus diz também no Evangelho que há homens que se fazem eunucos, há homens que se tornam eunucos, em vista do reino dos céus. O celibato bem vivido, como dom de Deus, é uma graça, porque é uma consagração total ao Reino.
Agora você me diz assim: poderia ter outras formas de viver o ministério? Aí eu diria: quem sabe um dia a Igreja irá ordenar homens casados, quem sabe...

P – E mulheres?
D. Gilberto – Também. Há a liderança masculina e a liderança feminina. Jesus tinha mulheres em seu grupo. Acho que isso é uma questão de compreensão, uma questão de evolução, uma questão de entendimento. Veja, por exemplo, na Igreja: a grande maioria de nossas lideranças é de mulheres; 80% de nossas lideranças são as mulheres que fazem; elas são catequistas, são lideranças de comunidades, elas dão treinamento, elas organizam as comunidades. Elas já têm um papel, e é importante que esse papel seja valorizado, seja reconhecido. E nada impede que, num futuro em que a consciência vai aumentando, elas possam também, quem sabe, chegarem a ser ministras do altar, sacerdotisas do Senhor. Tudo nesse sentido é possível. A história e ao mesmo tempo a consciência vão fazendo com que as pessoas entendam esse significado, esse ministério, embora no Novo Testamento não tenhamos exemplos de mulheres nessas funções. Mas hoje já temos mulheres que recebem autorização para os sacramentos, ministrando o batismo, testemunhas qualificadas do sacramento do matrimônio. Acredito que aos poucos vá aumentando essa participação feminina, agora sem isolar a graça de Deus no dom do celibato. Quem sabe também teremos padres casados, como na Igreja Oriental. Agora mesmo com padres casados, os problemas sempre existirão. A Igreja Oriental tem muitos problemas com os padres casados, também. Essas situações são situações humanas e ninguém pode acabar, só Deus.

P – Como o sr. vê a participação político-partidária de padres, de religiosos, de pessoas ligadas à Igreja Católica?
D. Gilberto – A política enquanto ação humana, sem falar na política partidária, ela é uma obra de Deus, sobretudo quando essa política é para o bem comum. Você me pergunta: Jesus foi político? Foi. Jesus anunciou o Reino de Deus. Não essa política suja, essa política pobre, perversa, essa política de corrupção, de enganação. A política de Jesus foi uma política verdadeira, uma política da verdade do seu Reino. Então, nesse sentido, toda ação é uma ação política e essa ação contribui, ou para a construção do Reino ou para a construção da sociedade de César. A sociedade de César é uma sociedade desigual, é a sociedade da exploração, da enganação. Então, os padres e os religiosos que fazem essa boa ação estão contribuindo para uma sociedade humanitária, uma sociedade fraterna. E não é isso que nós desejamos? Nós não queremos a salvação, nós não queremos o Reino? Pra construir o Reino nós temos que ter ações, e Jesus pede que nós façamos ações. Que ações? Ações verdadeiras, justas, honestas, que libertem o homem do pecado e da escravidão, que libertem da vida desumana. Nesse sentido, somos homens e mulheres que fazemos ações políticas, e essas ações agradam ao Senhor quando elas são verdadeiras, justas e honestas.

P - Mesmo que para isso seja necessário o engajamento partidário, o engajamento ideológico?
D. Gilberto – Nesse ponto é que é a dificuldade. Nós [religiosos] não devemos ter partido. Qual nosso partido? É o partido da verdade, da justiça, do amor. Todos os partidos humanos se contaminam pela própria estrutura partidária, estrutura política do país. E a verdade, ela não está em partido A ou partido B. Por isso, a gente tem que ver as pessoas, a vida da pessoa, o que ela tinha antes da política, o que ela tem agora, o que ela era antes do partido político e como é agora. Como é que de repente, em quatro anos, essa pessoa se enriquece? Não conheço nenhum empresário que tenha ficado rico da noite para o dia. Há políticos aí que ficam ricos em apenas um mandato. Conversando com um vereador eu perguntei quanto se gasta numa campanha. Ele me respondeu: “300 mil [reais] “. Mas 300 mil reais ele não ganha em quatro anos com o salário que tem, apesar de ter um bom salário. Como é que ele se elege? A coisa já começa errada. Com certeza vai ser um mandato de venda de favores, de venda de voto. Isso não pode e nem deve existir.

P – Do ponto de vista leigo, constitucional, que tipo de estado o sr. defenderia?
D. Gilberto – Nem sempre a teoria corresponde à prática, nem sempre o conceito, a denominação de tal estado, traduz em gestos concretos o pensamento que se tem. Nós estamos na luta de um novo estado, o Maranhão do Sul, e esse estado tem que nascer, primeiro, da mobilização popular, o povo tem que dizer como ele quer esse estado. O povo sonha com uma vida digna. O que não podemos é criar um estado onde alguns terão muito e a maioria não ter nada. Um estado assim não é um estado justo, honesto. Temos que criar um estado que crie as condições para atender às necessidades básicas da população, que não tenha uma classe política que determine, que decida tudo. É triste quando no final de tudo o econômico acaba predominando. É triste quando as pessoas não aplicam bem o dinheiro público e nem prestam contas desse dinheiro público.
Precisamos que o povo vá às assembléias e diga “nós queremos um estado assim”. O nome desse estado não interessa, o que interessa é que o povo participe, decida, diga como ele quer esse estado.

P – O sr. defende a divisão territorial do Maranhão?
D. Gilberto – Se nossos governantes tivessem essa organização, não precisaria de divisão de estado, porque essa divisão significa mais despesas. Imagine a estrutura e os gastos que teremos para construir um novo estado. Hoje não podemos ter despesas supérfluas. Há ganhos com um novo estado? Sim. Mas quando pensa nessas despesas, a gente tem que pensar duas vezes. Se o poder fosse descentralizado, não precisaria de um novo estado. Se aproveitássemos as riquezas naturais, daríamos um passo imensurável para diminuir as desigualdades. Não basta boa vontade política, precisa-se de ação política que responda a esses interesses do povo. Com um bom trabalho, o político não precisa fazer propaganda, o próprio povo vai falar bem dele.

P – Como o sr. analisa os movimentos que lutam pela posse de terra? Movimentos esses mais ou menos contaminados por uma certa infiltração partidária, ideológica.
D. Gilberto – Quando há luta é porque há necessidade. Ninguém vai pra rua pedir um pedaço de terra, se submeter a sol, cansaço, sem necessidade. Todas as lutas acontecem a partir de uma necessidade real. O poder público, a partir do momento em que atende a essas necessidades – e ele tem condições de fazê-lo – ele pode também separar o joio do trigo. Por exemplo: movimento tal de ocupação de terra, como é que o Poder Público agiria? Faz um levantamento dessas pessoas e veja quem tem necessidade e quem não tem. Mas aí dizem “ah, mas tem muita indústria da invasão”. Acredito também que exista. Mas é só separar o joio do trigo. Faz um levantamento e diz: “olha, quem tem necessidade vai receber e quem não tem vamos dar cadeia, vamos prender esse pessoal, vamos dizer que eles também estão sendo desonestos, que eles estão tirando da boca do pobre aquilo que é do pobre”. Então é só separar. Mas eles separam? Não separam.

P – O presidente Lula foi reeleito com uma maioria esmagadora de votos. Como o sr. analisa o seu governo?
D. Gilberto – O presidente passa por momentos muito difíceis. Uma coisa é o Lula enquanto liderança dos movimentos sociais, outra coisa é o Lula presidente da República. Ele sofre pressões de todos os lados – aquelas que são visíveis e aquelas que não sabemos. Temos que analisar o Brasil dentro do contexto do mundo, das relações com os Estados Unidos. Sabemos que os Estados Unidos têm interesses mundiais, eles querem sempre ser o senhor do mundo, então não é fácil administrar. Eu acredito que essa corrupção no governo, essas revelações desses mensalões, isso destruiu muito a imagem do governo, a imagem da Presidência. Agora isso é uma correlação de forças, ninguém sabe as forças que estão por trás, quais são os verdadeiros interesses. Estatisticamente, houve uma melhora na condição de vida do povo, mas eu penso que se ele estivesse governando com os movimentos sociais, se ele não tivesse se distanciado tanto dos movimentos sociais, acredito que o Brasil teria dado passos muito mais significativos e conseqüentes para a vida do povo.

P – E o papa Bento XVI?
D. Gilberto – O Papa trabalhou muito tempo com João Paulo II, foi um de seus principais assessores. Ele está dando continuidade naquilo que João Paulo II fez, claro que sem o carisma do antecessor. Mas veja que ele causou surpresa, veja que aqui no Brasil ele quebrou protocolos, ele foi ao encontro do povo. Acredito que seus dois últimos documentos, tanto a encíclica sobre o amor como também a sobre a eucaristia, nos dão muita esperança, nos dão muita abertura para que essa caridade e o amor sejam testemunhados e pregados por todos nós. Muitos acreditam que, por entender que ele seja o papa da transição, ele não vai abrir, ele não vai provocar muitas mudanças, o que me parece uma análise apressada. O documento de Aparecida é um documento muito bom no momento em que vem confirmar essa caminhada histórica da Igreja na América Latina, a Igreja no Brasil. Ele acaba de aprovar esse documento. A presença dele em nosso país e em outros países confirma a caminhada da Igreja.

P - A Igreja Católica ainda terá um papa latino-americano ou africano?

D. Gilberto – Se Deus quiser. Acredito que isso não vai tardar muito, porque aqui está a Igreja do terceiro milênio, em quantidade e também em riquezas de pluralidades, em riquezas da prática do seguimento de Jesus. Logo, logo, nós teremos um papa latino-americano, mais especificamente quem sabe um papa brasileiro, ou um papa da África. Voltando a Bento XVI, o que acontece é que pegam muitas afirmações do Papa fora do contexto e essas afirmações acabam chegando deturpadas no meio do povo; mas se você pega todas essas afirmações dentro do contexto em que ele colocou, são verdades inquestionáveis.

ARTE, ÉTICA E CIDADANIA NAS ESCOLAS DE IMPERATRIZ

Juiz Delvan Tavares ministra palestra de ética e cidadania
O Centro de Ensino Governador Archer, um dos mais importantes e tradicionais estabelecimentos de ensino da cidade foi contemplado e vai receber na manhã desta sexta-feira (30), o projeto Arte & Cidadania nas Escolas, sob a tutela da Fundação Cultural de Imperatriz – FCI.

Esta é a oitava escola que recebe o projeto que já se fez presente nesta primeira etapa nas Escolas Castro Alves I, Frei Tadeu, Giovanni Zanni, Machado de Assis, Paulo Freire, Escola União, Enock Alves Bezerra (povoado Imbiral) e Governador Árcher.

Coordenado pelo poeta cantador Zeca Tocantins e pelo juiz de Direito Delvan Tavares, o projeto leva aos alunos das escolas visitadas arte, cultura, através da música, dança, poesia, artes plásticas, fotografia, mas também noções de ética e cidadania.

O projeto é dividido em duas partes: momento de cidadania, quando os alunos recebem nas salas de aula membros do Comissariado de Justiça que ministram palestras, sob a orientação de Delvan Tavares, e a segunda consiste no momento cultural sob a coordenação de Zeca.

De acordo com o coordenador geral, Zeca Tocantins, o projeto tem cinco anos de existência e vem conseguindo obter bons resultados alcançando seus reais objetivos. “Levamos artistas e os alunos nos brindam também com a arte produzia na escola”, diz Zeca Tocantins.


Para Lucena Filho, presidente da Fundação Cultural de Imperatriz – FCI, o projeto Arte & Cidadania nas Escolas é não é apenas um projeto cultural, “mas de grande alcance social, porque afasta os alunos da droga e da prostituição”, conclui Lucena Filho. (Domingos Cezar/ASCOM)

TIMON EQUILIBRA FINANÇAS E INVESTIMENTOS CRESCEM

Em audiência pública realizada na Câmara Municipal nesta sexta-feira (30), a Prefeitura Municipal de Timon, por meio da Secretaria Municipal de Finanças (Semuf), apresentou a avaliação e cumprimento das metas do primeiro quadrimestre de 2014. A Prefeitura demonstrou, através de dados, os investimentos e as arrecadações realizadas nos primeiros meses do ano e comprovou um superávit em relação aos anos de 2012 e 2013.

O secretário executivo de finanças da Semuf, Raimundo Lima, apresentou uma cartilha aos vereadores presentes e mostrou os bons resultados alcançados pela administração pública. “Nós apresentamos números satisfatórios, mostrando que a administração financeira do município vem se comportando de forma excelente. As medidas do prefeito Luciano Leitoa, de determinar a retenção de gastos desnecessários e aumentar os investimentos em pontos essenciais, têm proporcionado que as finanças do município sejam administráveis. Nossa missão é cumprir a lei de Responsabilidade Fiscal”, frisou.

Os dados apresentados comprovaram um aumento de investimentos, o que chamou a atenção dos vereadores que se fizeram presentes na sessão plenária. O vereador José Carlos Assunção parabenizou os índices demonstrados. “No momento em que observamos aumento de investimentos na área da educação, observamos o compromisso da administração pública. Pelos números demonstrados aqui, notamos que houve uma melhora para Timon”, comentou.


Raimundo Lima reiterou ainda a boa situação em que hoje se encontra o Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipal de Timon (IPMT). “Vale lembrar a boa arrecadação que o IMPT possui em caixa – aproximadamente 15 milhões, uma segurança para os aposentados e pensionistas de Timon. Além disso, houve uma evolução significativa nas áreas da Educação e Saúde”, falou.

CUTRIM CONTESTA NOTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

29/05/2014 16:41:33 - Agência Assembleia
   
O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) contestou na Assembleia Nota de Desagravo emitida pelo Ministério Público e divulgada no blog do jornalista Jorge Aragão. Segundo Cutrim, os fatos da nota estão totalmente em desacordo com o que ele disse e voltava a afirmar. Cutrim declarou que não se referiu à instituição, mas tão somente à pessoa física da procuradora Geral da Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha.

O parlamentar repetiu que a procuradora, durante oito meses, sentou sobre representação de sua autoria contra o ex-secretário de Segurança, Aluísio Mendes, e três delegados que, segundo a denúncia, montaram contra ele uma armação. “A única coisa que eu queria era que ela mandasse apurar os fatos”, esclareceu.

Conforme Cutrim, de sua representação constavam dados concretos, fatos concretos contra o ex-secretário e mais três delegados, e ainda hoje dispõe de testemunhas para que tudo seja esclarecido. O deputado contou, ainda, que depois que a procuradora Regina Lúcia não pôde mais segurar o processo, o secretário Aluísio Mendes ingressou com um pedido de habeas corpus quando ele, Cutrim, já estava ganhando de 7 a 1 e, assim, conseguiram arquivar o processo.

O deputado voltou a representar contra Aluísio Mendes, conforme disse com fatos novos e na fase de instrução do processo para que a procuradora mandasse apurar. “Mais uma vez ela sentou em cima da representação”, denunciou.

Em seu relato, Cutrim contou que um delegado tentou convencer Júnior do Mojó a acusá-lo de envolvimento com grilagem de terra. “Então eu volto a repetir que a Procuradora não tem credibilidade para administrar, comandar uma instituição de grande magnitude e, pelo que vejo, ela nem sequer leu a nota de desagravo que fizeram para ela”, afirmou.

Cutrim leu trechos da nota de desagravo. Um deles: “Cumprimento-o e sirvo-me do presente para, em nome do Ministério Público, agradecer a defesa dessa instituição ministerial efetivada por Vossa Excelência durante sessão da Assembleia do dia 26 de maio, em virtude de pronunciamento do deputado Raimundo Cutrim tentando desqualificar a atitude do Ministério Público”. “Eu não tentei desqualificar o Ministério Público, me referi somente à pessoa física da Procuradora”, revelou Cutrim.

Em outro trecho, diz a nota: “Através da Procuradoria Geral de Justiça, principalmente em virtude da ação penal que é movida contra o mencionado parlamentar”. Conforme Cutrim, a ação penal a que a procuradora se refere é uma heresia, na qual ela tentou, junto com o delegado Damasceno, envolvê-lo em crime de grilagem sem autorização. Segundo Cutrim, para que se instale um inquérito ou investigação contra um promotor público, juiz ou deputado, tem que ter autorização do Pleno. “O delegado me indiciou sem que eu sequer fosse ouvido”, rebateu. “E isso só acontece no Maranhão que parece ser terra de ninguém”.

Para Cutrim, a procuradora abraçou uma causa ilegal, à qual ela, como fiscal da lei, deveria pedir anulação ou mandar investigar, “não abraçar uma heresia dessas”.


No que respeita ao caso Décio Sá, o deputado disse que o promotor Marco Aurélio tomou conhecimento da situação e cruzou os braços porque o primeiro depoimento do pistoleiro Jonathan não tinha a presença do Ministério Público e nesse depoimento foi feita a armação. Existe um vídeo, segundo o deputado, com pessoas segurando folhas de cartolinas escritas, que registra oito tentativas de gravação do depoimento do pistoleiro Jonathan para, através do Sistema Mirante, promover seu assassinato moral.

Movimento Diálogos pelo Maranhão percorre sete cidades esta semana

O Diálogos pelo Maranhão, coordenado por Flávio Dino (PCdoB) e Roberto Rocha (PSB), percorrerá sete cidades esta semana. A proposta é ouvir e discutir com a população maranhense ações para promover o desenvolvimento social e econômico do estado. A programação tem início nesta sexta-feira (30), às 8h30, em São Raimundo do Doca Bezerra.

Ainda nesta sexta, as atividades seguem nas cidades de São Roberto, às 11h, Esperantinópolis, 16h, e em Igarapé Grande, às 18h30. No sábado (31), os debates continuam em Barra do Corda (9h), Santo Antônio dos Lopes (16h) e Capinzal do Norte (18h).

A partir da grande mobilização social em todo o estado, o Diálogos tem recolhido propostas para colocar o estado no rumo certo, ouvindo movimentos sociais, partidos, lideranças políticas, sindicatos, igrejas, trabalhadores, empresários, ou seja, toda a sociedade.


Como resultado do Movimento foi formatado um documento com 63 Propostas que servirão como base para o Plano de Governo da oposição maranhense. As diretrizes destacam ações nas áreas da Saúde, Educação, Segurança, Moradia, Administração Pública, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Econômico. O Programa de Governo continua em construção através da realização de plenárias e pela internet (www.dialogospelomaranhao.com.br).  

PDT DEVE APOIAR FLÁVIO DINO, DIZ WEVERTON ROCHA

Fonte: MCS - Blog do Elias Lacerda | 29 de maio de 2014

Considerado o dirigente com maior influência no PDT do Maranhão, o deputado federal Weverton Rocha falou ontem pela manhã sobre qual deverá ser a tendência do partido nas eleições para governador do estado neste ano. Recém-nomeado vice-líder do governo Dilma Rousseff na Câmara Federal, muita gente viu no ato um sinal claro de que o PDT maranhense poderá aliar-se ao PMDB de Edinho Lobão abandonando assim o projeto político do pré-candidato Flávio Dino, do PC do B.

Mas esta não parece ser a opinião de Weverton Rocha. Em entrevista na manhã de ontem (28) ao programa Fala Cidadão, na rádio Operária FM -105.9 Mhz, o deputado contou que o partido tem prazo para definir sua posição no estado, o que acontecerá em sintonia com o presidente nacional da sigla, ex-ministro Carlos Luppi.

Quando questionado pelo apresentador Antonio Leite se não havia ocorrido tentativas de conversas do PMDB com o PDT, Weverton disse que a direção nacional pedetista foi procurada sim pelo PMDB maranhense, entretanto salientou não acreditar que a união política dos dois partidos ocorra. O parlamentar disse que o PDT sempre foi oposição ao PMDB maranhense e não tem porque agora, neste momento de união das oposições, criar situações que permitam imaginar a união do partido com aqueles que sempre os pedetistas combateram. “Nós temos responsabilidade e esperamos até o começo de junho ter uma posição oficial sobre qual será a decisão do PDT, mas não tenho dúvidas de que o partido não irá contra a sua história dentro do Maranhão”, disse ele.

Pelo jeito, as feridas deixadas pela cassação de Jackson Lago e o longo histórico de oposição pedetista ao grupo Sarney , não permitirão a união PDT-PMDB para as eleições deste ano.

Para quem não sabe, Weverton Rocha é Secretário Geral da Executiva Estadual do PDT e presidente do partido do município de São Luis.

*Matéria reproduzida pelo site oficial do PDT Nacional

ROSÁNGELA DESMENTE BOATE SOBRE VICE DE EDINHO

Nesta quinta-feira (29), a ex-candidata a prefeita de Imperatriz, Rosângela Curado, divulgou nota nas redes sociais em que desmente “boatos” espalhados pelos adversários segundo os quais poderia ser a vice na chapa do pré-candidato Edinho Lobão (PMDB).

Rosângela, que é filiada ao PDT, confirma sua pré-candidatura a deputada federal e reitera seu apoio incondicional ao pré-candidato das oposições maranhenses e líder absoluto nas pesquisas de intenção de voto, Flávio Dino.

CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO E LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA

TIMON INOVA COM PROJETO DE PACIFICAÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS EM ESCOLAS


A Prefeitura Municipal de Timon entende que a escola é uma das bases fundamentais na formação da criança e do adolescente e fomenta essa ideia através das ações do Grupo de Apoio e Proteção Escolar (GAPE). O grupo foi criado através de uma parceria entre Prefeitura de Timon, Guarda Municipal e Secretaria Municipal de Educação (Semed), com o objetivo de trabalhar a política de pacificação dentro das escolas, levando a sensação de segurança às salas de aula.

A Caravana Escolar do GAPE realiza diuturnamente visitas nas escolas e projetos da prefeitura, realizam palestras com temas diversos, além de manterem um diálogo educacional junto aos jovens. Desta vez, a visita foi ao Projeto Espaço Conviver, na rua 100, situado no território de abrangência do bairro Parque União. O Projeto atende 80 beneficiados com faixa etária de 6 a 15 anos. Segundo a assistente social do projeto, Maraisa Galisa, a visita do grupamento é fundamental e será sempre bem vinda. “Nosso projeto atende crianças e jovens que vivem em situação de vulnerabilidade e risco social e temos certeza que com essas visitas nós podemos mudar o futuro desses jovens dentro da sociedade. Como eles vivem em áreas de risco, iremos juntamente com o GAPE, buscar fortalecer o vinculo já existente na comunidade”, falou.

O guarda P. Rocha explica qual a metodologia que a guarnição utiliza junto aos jovens e como o trabalho vem atingindo bons resultados. “Temos trabalhado nas escolas, levando essa política de pacificação, através de palestras. No momento em que chegamos a uma escola, nós nos aproximamos ao máximo da criança, pois entendemos que somos um espelho para ela. Já participamos de algumas reuniões com a secretária de educação e fomos bem aceitos. Ela nos apoiou desde o início e, de certa forma, estamos contribuindo. Esse é um trabalho que requer muita responsabilidade e reúne um conjunto de ações que vem gerando resultados positivos”, frisou.


A secretária de Educação, Dinair Veloso, comentou que o trabalho realizado pelo GAPE, além de ser importante, propaga a conscientização da redução da violência dentro das escolas. "É um trabalho de suma importância, sobretudo para otimização dos serviços públicos, e como a educação é a base de tudo, a escola é o principal meio de propagação dessa conscientização a respeito da violência e uso de drogas".

Imperatriz terá atenção especial em seu governo, garante Flávio Dino

Flávio Dino e Madeira: pacto pelo Maranhão e por Imperatriz

O pré-candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), dará tratamento especial a Imperatriz em seu governo caso seja eleito. É o que garantiu ao prefeito Sebastião Madeira, empresários, trabalhadores e lideranças políticas e comunitárias.

“Imperatriz será nossa segunda capital. Tenho uma relação intensa com a cidade, afetiva e política. Parte de minha família mora aqui. Meu pai mora em João Lisboa, mas está aqui sempre. Tenho irmão que mora aqui. Tenho grandes amigos, aprendi a gosta de Imperatriz, gosto da cidade, da sua gente, da sua força política e econômica, tão importantes para nosso Maranhão”, declarou o pré-candidato.

Em encontro com empresários, Flávio Dino reforçou seu compromisso com uma política justa, igualitária e legal de oportunidades para o crescimento e desenvolvimento econômico do Estado.

Segundo ele, “o empresariado precisa primeiro atingir o consumidor interno, que hoje está fora da cadeia produção/consumo, exceto em alguns grandes centros do Estado, e mesmo assim ainda”.

“Daí a necessidade das políticas sociais para atingir todo o povo, o combate à miséria, o resgate das políticas de incentivo, apoio, escoamento e comercialização ao produtor”, explicou.

Não haverá mudança de regras em políticas de incentivos fiscais, garantiu. “Pelo contrário. A mudança é necessária não para acabar com tudo, mas para consertar o que está errado. O que está certo vai continuar. Temos que acabar com essa deformação, com essa prática malvada, que é de um governante não dar prosseguimento ao que está funcionando bem”.

COMPROMISSOS

O prefeito Madeira encaminhou reivindicações públicas ao pré-candidato do PCdoB. Prioritariamente, o compromisso político de Flávio Dino com a cidade. “Queremos um governador com proximidade com Imperatriz, um governador com acesso. Queremos sua presença física em Imperatriz”, frisou o prefeito.

“Não só darei atenção especial a Imperatriz, como a cidade estará representada em meu governo, caso eu seja eleito. Imperatriz terá representatividade igualitária à sua importância econômica e política”, respondeu o pré-candidato da oposição maranhense.

O prefeito também citou a necessidade da parceria do estado em programas de pavimentação asfáltica e construção de redes de drenagem, construção de uma grande biblioteca, implantação de uma universidade descentralizada e a construção de um shopping popular onde funciona hoje o camelódromo da cidade.     
      
0“Reafirmo meu compromisso em fazer um pacto profundo com Imperatriz. Um pacto de mudança, de transformação. Vamos fazer com que Madeira cumpra sua parte com Imperatriz. Vamos fazer o dobro do que este governo que está chegando ao fim”, afirmou o pré-candidato.

Dentre as propostas de Flávio Dino, há a descentralização administrativa e orçamentária da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), com implantação de pólos regionais. Imperatriz será um deles.

“Se eleito, implantaremos um pólo em Imperatriz, com reitor e autonomia orçamentária”, reforçou Flávio Dino.

Flávio Dino anunciou que também que, se eleito, vai executar o projeto de cobertura e climatização do Calçadão, no centro comercial da cidade.


O pré-candidato assumiu ainda o compromisso de criar um programa estadual de regularização fundiária urbana para oficializar a posse de prédios residenciais ou comerciais construídos em áreas do estado, usando como modelo o programa implantado pela Prefeitura de Imperatriz que já beneficiou mais de 3 mil pessoas. (Carlos Gaby)

*Publicado originalmente em O Progresso, edição de 28/05/2014

FLÁVIO DINO, 54%; EDINHO LOBÃO, 18.9%; CANDIDATO DE SARNEY E ROSEANA TEM A MAIOR REJEIÇÃO


A Produção do Telejornal MA Acontece da TV Guará recebeu com exclusividade da direção do Jornal Pequeno os números da pesquisa Amostragem/Jornal Pequeno para o Governo do Maranhão.


A pesquisa Amostragem analisou três cenários. No primeiro foram colocados todos os pré-candidatos ao Governo do Maranhão até o momento e perguntado em quem você votaria.  O ex-presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), teria 54% dos votos, Lobão Filho (PMDB) 18,92%, Antônio Pedrosa (PSOL) 1,46% e Saulo Arcângelli (PSTU) 1, 23%.  Votos brancos, nulos e de quem ainda não decidiu totalizaram 24,38%.
A pesquisa também analisou um possível segundo turno com os dois mais votados, neste caso, Flávio Dino e Edison Lobão Filho. Neste cenário o pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, teria 57,46% dos votos, Edison Lobão Filho, 20,62%.  Votos brancos, nulos e de quem ainda não decidiu totalizaram 21, 93%.
O levantamento também perguntou aos eleitores em quem eles não votariam de jeito nenhum. O senador Lobão Filho teve a maior rejeição, com 38,77%, seguida por Saulo Arcângelli, com 23,23%,  Antônio Pedrosa 9% e Flávio Dino, com 15,85%. Não rejeitam ninguém somou 9,38%, brancos e nulos 4,08% e não sabem 14,23%.

A pesquisa Amostragem/Jornal Pequeno foi realizada entre os dias 16 e 19 de maio. Foram ouvidos 1300 eleitores em 40 municípios do Maranhão, está devidamente registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número MA-00012/2014. A margem de erro é de 2,66% para mais ou para menos.

A pesquisa completa você confere na edição de amanhã do Jornal Pequeno.

PESQUISA: FLÁVIO 35 PONTOS NA FRENTE DE EDINHO


PREFEITURA APRESENTA PROGRAMAÇÃO DOS FESTEJOS JUNINOS

Lucena Filho, presidente da Fundação Cultural de Imperatriz

O presidente da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), Antonio Mariano de Lucena Filho, confirmou ontem à reportagem que o lançamento oficial da programação do “Arraiá do Povo Festeiro” acontecerá nessa quinta-feira, 29, no restaurante Amitié, localizado na Avenida Pedro Neiva de Santana.

Ele disse que desde o começo do mês os preparativos estão sendo ultimados para a realização do tradicional “Arraiá do Povo Festeiro” que acontecerá no período de 13 a 15 (sexta, sábado e domingo) de junho, na Praça da Avenida Beira-rio, em Imperatriz.

Lucena Filho explicou que em virtude do calendário dos jogos da Copa do Mundo, o“Arraiá do Povo Festeiro”, que geralmente encerrava no dia 29 de junho, Dia de São Pedro, o patrono dos Pescadores, inclusive com procissão fluvial e carroceata, teve o período alterado para o começo do mês de junho.

“Temos não somente Festejo Junino, como também os grupos de danças folclóricas: Kizumba, Batalhão Real, Boi Bem Querer, Sotaque de Imperatriz, Boi Vitória e o Boi Valente que anualmente se apresentam no ‘Arraiá do Povo Festeiro’”, disse ele, ao citar ainda a participação dos grupos convidados que permitem a inclusão social de crianças com deficiência e idosos.

Lucena Filho considera também de suma importância a participação comunitária por meio dos alunos da escola bilíngue (surdos e mudos), principalmente durante o período de realização dos festejos juninos de Imperatriz.

Sala de Reboco – O presidente da Fundação Cultural assegurou que, a exemplo do ano passado, será reeditado o projeto “Sala de Reboco” que prevê a instalação de oito barracas destinadas a incentivar os acadêmicos formandos das universidades de Imperatriz. “Esses alunos poderão angariar recursos para custeio dos cursos nas universidades, assim como iremos montar uma sala com forró ‘pé de serra’ para realização de uma gincana cultural, sendo que a primeira e a segunda faculdade ganhará uma premiação”, contou.

Ele diz o evento acontecerá na Praça de Eventos, da Avenida Beira-rio, com arquibancadas, banheiros químicos, sonorização e segurança. “Nós teremos uma completa infraestrutura para oferecer comodidade às famílias que todos os anos prestigiaram essa grande festa que é o festejo junino da Prefeitura de Imperatriz”, concluiu. (Assessoria)


Fotos: Gil Carvalho

FLÁVIO DINO, VIDA E SONHOS

FLÁVIO DINO MENSAGEM DIA DAS MÃES

Flávio Dino de Castro e Costa nasceu em São Luís em 30 de abril de 1968, filho de Rita Maria e Sálvio Dino. Cursou o ensino médio no Colégio Marista, onde deu início à vida política como líder estudantil.2 Em seguida, cursou Direito na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde exerceu o cargo de coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE).2 Em 1989, foi um dos coordenadores da ala juvenil da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva.2

Dino exerceu o cargo de juiz federal no Maranhão por 15 anos, tendo abandonado a carreira profissional em 2006 para ingressar na vida política, se filiando ao Partido Comunista do Brasil (PC do B). É casado e pai de dois filhos. Antes de ingressar na política, exerceu os cargos de secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil e assessor da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) na gestão de Nelson Jobim.

No dia 14 de fevereiro de 2012 seu filho mais novo morre de um ataque de asma no Hospital Santa Lúcia em Brasília.

Em 2006, Dino foi candidato a deputado federal no Maranhão pelo PC do B. Foi eleito com mais de 120 mil votos (4,3% do total), sendo o quarto candidato mais votado no pleito. Na Câmara Federal, se destacou como um dos redatores do projeto de Reforma Política. Em 2010, Dino foi eleito um dos parlamentares mais influentes do Brasil pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Também foi eleito, por quatro anos consecutivos, um dos melhores parlamentares do país pelo site Congresso em Foco.

Flávio Dino foi candidato a prefeito de São Luís nas eleições de 2008 pela Coligação Unidade Popular, sendo derrotado no segundo turno pelo ex-governador João Castelo.


Dino também foi candidato ao governo do Maranhão em 2010.

Com informações do Wilkipédia



Em encontro com o Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, Flávio Dino, então presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), pediu que o sumo pontífice da Igreja Católica rezasse pelo Maranhão.

A Jornada Mundial da Juventude aconteceu em julho de 2013 no Rio de Janeiro.

“Muita emoção ao encontrar o Papa Francisco. Ele falou sobre a parábola do Bom Semeador. E me disse: "reze por mim". Claro que respondi: "Reze por mim". Pedi também que ele reze pelo Maranhão e mostrei a nossa bandeira,” disse Flávio Dino, na ocasião, pelas redes sociais.

Flávio Dino falou ainda da saúde do Brasil e pediu que as orações fossem direcionadas também a todos os que sofrem nos hospitais, em especial jovens e crianças. “Pedi também que o Papa reze pela saúde do Brasil, especialmente pelas crianças e jovens que sofrem e morrem em hospitais,” completou.

No encontro, Flávio Dino levou ao papa uma imagem de São Francisco de Assis esculpida por Hélio Petrus, pesquisador e artista brasileiro com formação seminarista. as plásticos brasileiros de estilo barroco. Com inspiração nas obras de Aleijadinho e outros artistas do século XVIII, o escultor mineiro de 70 anos tem obras espalhadas pela Europa, Estados Unidos e Ásia.

ÁGUA PARA TODOS E CRIAÇÃO DA EMPRESA ESTADUAL DE TRANSPORTES URBANOS, PROPOSTAS DE FLÁVIO DINO

O pré-candidato a governador pelo Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), apresentou duas propostas que integram o Plano de Governo a lideranças do município de São José de Ribamar. O Programa Água para Todos e a Empresa Estadual de Transportes Urbanos estiveram na pauta da reunião pela falta de abastecimento e problemas de mobilidade urbana estarem entre as prioridades listadas pelos moradores da cidade.

“Nossas propostas de governo foram construídas ouvindo os maranhenses, através da mobilização popular, em todas as regiões do estado. Temos ouvido a população e colocado em estudo os nossos projetos para mostrar que é possível fazer uma nova política. Temos estudo de custo para se colocar água na casa de todos os maranhenses”, estimou Flávio Dino. 

A meta do pré-candidato é levar água e banheiro à casa de todos os maranhenses com o Programa Água para Todos. O Programa de Governo já apresentado por Dino também contempla a criação da Empresa Estadual de Transportes Urbanos para captar mais recursos federais, exercer articulação com os municípios de regiões metropolitanas e prestar assistência técnica. Entre as prioridades para o plano de mobilidade urbana está a região da Ilha de São Luís e entorno, que contempla as cidades de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa, Bacabeira, Rosário e Santa Rita.

O problema de mobilidade urbana em São José de Ribamar foi um dos destaques do advogado Edson Júnior. “Flávio foi juiz e é referência para os advogados. Meu apoio à pré-candidatura de Flávio Dino está baseado também no meu desejo de mudança para o Maranhão, com trabalho para solucionar problemas de mobilidade urbana, de infraestrutura, educação, saúde e água”, elencou.

Quanto à mobilidade urbana, ele destacou que R$ 16 milhões deveriam ter sido investidos para colocar asfalto de melhor qualidade nas vias da cidade. Entretanto, com as primeiras chuvas a pavimentação já ficou comprometida.

Também de São José de Ribamar, o dr. Frazão destacou a importância de ações voltada para a juventude. Ele destacou que muitos jovens estão sem oportunidade de emprego, além da ausência de medicamentos e materiais na saúde. Liderança do PSB e morador da região do Parque Vitória, Saturnino pediu atenção para São José de Ribamar, município com mais de 150 mil habitantes. Entre os problemas da região, frisou que 400 alunos fora da escola por falta de pagamento do aluguel do prédio.

Investimento em Educação foi o pedido de Lurdes Martins, moradora do Cohatrac V. “Não temos uma escola do município e nem no ensino médio. Ou se estuda no Barjonas ou no Almirante, as duas distantes do nosso bairro”, relatou. Nas contribuições de Arnaldo Lindoso, José Maria e Edelvi Cutrim, o pedido por investimento também na segurança pública, oportunidades para geração de emprego e renda, com oportunidade para os jovens e investimento em educação profissionalizante.

Manasses Sobrinho, liderança petista, falou do investimento de R$ 1 milhão pelo Governo do Estado nas proximidades da UPA do Parque Vitória para pavimentação, trabalho já desgastado pela chuva.

“O trabalho foi feito sem uma ação de drenagem. Além disso, queremos políticas públicas para nosso município. Tenho certeza que Flávio Dino contribuirá com o desenvolvimento do Maranhão”, acredita. Elane Frazão aproveitou para reforçar o engajamento das lideranças presentes na pré-campanha de Flávio Dino. “Aqui temos diversas lideranças de São José de Ribamar. Pessoas que se incomodam com a realidade do município. Com a falta de água nas torneiras. Nosso município é rico, mas sem desenvolvimento”, destacou.


A reunião foi acompanhada pelos deputados estaduais Marcelo Tavares e Bira do Pindaré, o ex-governador do Maranhão, Zé Reinaldo Tavares, todos do PSB, bem como lideranças ribamarenses do PRTB, SDD, PSDB, PT e PSB, além de representantes do sindicato de professores. 

PROPOSTA DE FLÁVIO DINO: SENADO APROVA PEC DO TRABALHO ESCRAVO

O Senado aprovou nesta terça-feira (27), por unanimidade, com 59 votos favoráveis no primeiro turno e 60 no segundo, a PEC do Trabalho Escravo. O texto estabelece a expropriação de terras, rurais ou urbanas, onde for registrada exploração de mão de obra e condições de trabalho análogas à escravidão. Os terrenos serão destinados à reforma agrária e a programas de habitação popular. Além disso, os proprietários não receberão indenização.

A proposta tramitava no Congresso há cerca de 15 anos. Em 2004, a PEC foi aprovada no Senado e seguiu para a Câmara dos Deputados. Em seu mandato como deputado, Flávio Dino (PCdoB) apoiou a proposta, integrando a Frente Parlamentar contra Trabalho Escravo. A PEC sofreu modificações e foi aprovada na Câmara em 2012, retornando para aprovação no Senado, o que ocorreu nesta terça.

Em 2010, quando disputou o governo do Estado pela primeira vez,  Flávio Dino assumiu o compromisso com a Frente Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo de apoiar a aprovação da PEC e intensificar o combate a essa chaga, caso eleito governador. Como juiz, Flávio integrou o Conselho Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae).

Com 31 casos, o Maranhão ocupa atualmente a 5ª posição entre os estados com maior número de empregadores na lista suja do trabalho escravo, segundo cadastro do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A maioria dos infratores são fazendeiros dos municípios de Santa Luzia e Açailândia.

O cadastro nacional tem, atualmente, 579 nomes de empregadores flagrados na prática de submeter trabalhadores a condições análogas à de escravo, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Desse total, o estado do Pará apresenta o maior número de empregadores inscritos na lista, totalizando 26,08%, seguido por Mato Grosso (com 11,23%), Goiás (com 8,46%) e Minas Gerais (com 8,12%).


A PEC segue agora para promulgação. A aplicação da medida de expropriação, no entanto, dependerá ainda de regulamentação em lei específica, depois de aprovação de uma subemenda no Plenário. A expectativa do governo é chegar à Conferência Internacional do Trabalho, que será realizada em junho, com a PEC do Trabalho Escravo promulgada.

Começa asfaltamento da José de Alencar, no Bom Sucesso

Antes uma grota, a rua ganhou rede rede de drenagem e depois pavimentação asfáltica
Prefeito Madeira inspeciona início do asfaltamento da José de Alencar

Iniciada ontem a penúltima etapa da drenagem e pavimentação da Rua José Alencar, no Bairro Bom Sucesso. O antigo esgoto a céu aberto que por décadas tomou conta da ‘Grota José Alencar’ foi drenado, terraplanado, imprimado e agora recebe pavimentação.

“A ultima etapa é drenagem superficial com meio fio, sarjeta e sinalização”, observa o prefeito Sebastião Madeira ao destacar que a obra é fruto de parceria entre a Prefeitura de Imperatriz e o Governo do Estado: “O trabalho foi desenvolvido com recursos de convênio assinado entre Prefeitura e Governo do Estado, com investimento de aproximadamente dois milhões de reais”

A obra iniciada a pouco mais de um ano, concretiza o sonho da população residente no Bom Sucesso de não sofrer mais com suas moradias invadidas pelas cheias do riacho em períodos chuvosos e com o mau cheiro do esgoto. Além disso, a rua obstruída pela passagem do esgoto não possuía estrutura para o acesso de veículos. Agora ambos os problemas estão resolvidos.

“Foi um trabalho minucioso, pois foi necessária drenagem profunda em linha dupla de mais de 500 metros para canalizar o esgoto e possibilitar o escoamento da água de forma subterrânea, isso debaixo de sol e chuva”, explica Roberto Alencar, titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra).

Satisfação – Desde o inicio da obra os moradores da  Rua Jose Alencar a vias do entorno acompanharam de perto a realização do serviço e reconhecem que todo o bairro mudou de feição. “A marca do Bom Sucesso era a grota. Nos tínhamos vergonha de receber visitas por conta do mau cheiro. Vivíamos sonhando em sair daqui. Mas de um ano pra cá tudo mudou de figura. Quem tem casa aqui não quer vender. Quem tem terreno, quer construir. Agora, as casas aqui têm mais valor e nossa rua e todo o bairro agora não são mais discriminados”, relata vendedora Neuma Cristina dos Santos.

Texto: Kayla Pacheco - ASCOM
Foto 1- Sidney Rodrigues
Foto 2 - Josa Almeida

Imperatriz: Pré-candidatos bolsonaristas colam em Lula

Bastou vazar uma sondagem técnica de que o governo do presidente Lula e a atuação do próprio presidente são bem avaliados pelo imperatrzense...