Suzano: A mentira de Roseana e Madeira

Madeira e Roseana: os bons companheiros

Quanto vale uma mentira política? Pra Roseana Sarney e agora, parece, para o 'supersincero" ex-prefeito Madeira, vale tudo. Ambos sem mandato, coincidentemente, encontram-se numa enrascada eleitoral e estão apelando para pais-de-santo reais e virtuais, repetindo uma embromação, para ficar num termo mais ameno, na tentativa frustrada de enganar o povo e o eleitor de Imperatriz.

Ela, na maior cara de madeira, diz que foi quem trouxe a fábrica da Suzano. (A propósito, conta o anedotário político do Maranhão que o velho Cafeteira, ex-governador, ex-senador, dizia que cada vez que a filha de Sarney arqueava a sobrancelha, contava uma mentira).

Ele, que demoveu a direção da Suzano de instalar a fábrica em Porto Franco. 

Quanta mentira e tamanho delírio... 

A fábrica da Suzano custou R$ 6 bilhões, R$, 2,7 bilhões financiados pelo BNDES. É a sexta unidade do grupo Suzano no Brasil. A Suzano tem 94 anos de fundação e opera no ramo de papel e celulose desde 1960, opera em aproxidamente 64 países. Portanto, sabe do riscado. 

A Suzano nunca disse que se instalou no Maranhão a pedido da ex-presidente Dilma nem da ex-governadora Roseana, assim como nunca declinou oficialmente que construiu a fábrica em Imperatriz a pedido ou por esforços do ex-prefeito Madeira.
 
Tudo começou com a aquisição da Celmar, Celulose do Maranhão, projeto da Vale do Rio Doce com  plantações de eucalipto nas microrregiões de Imperatriz e Açailândia.
 
Imperatriz foi escolhida por uma razão lógica: a logística. É um entroncamento rodoferroviário (Belém-Brasília, ferrovias Norte-Sul e Carajás), polo comercial, tem aeroporto e rede hoteleira, instituições de ensino técnico e superior, está mais próxima da ferrovia Carajás, já contava com patrimônio extrativo (do eucalipto) e tem potencial hídrico (rio Tocantins). 

Simples assim. Estratégia, estudo, planejamento. Nada de política, nada de mamãe ou papai político.  
 
Portanto, prêmio abacaxi para os dois trampolineiros.